quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Lendas

A morena da cozinha

Era uma vez uma morena que só sabia beber água, então, ela ía na cozinha dez vezes por dia, ela também adorava fazer comidas, ou seja, amava ir à cozinha.
Um belo dia, ela foi em uma casa abandonada, ao lado da dela, para provar aos seus amigos que não tinha medo. Lá dentro ela sentiu uma vontade enorme de beber água. Já que prometeu aos seus amigos não sair da casa, foi beber água ali mesmo.
Dentro da cozinha ela procurou, procurou e achou um copinho minúsculo mas cheio de água velha, mas ela, cheia de cede, bebeu...
Um segundo depois, sentiu-se tonta, com dor de barriga e enjoada, vomitou na pia, no chão e só se via sangue, sangue e mais sangue.
Houveram boatos de amigos que ela tinha morrido ali mesmo e que se entrassem na casa, morreriam.


A Voz da Boneca

"Eu, Lívia, minha amiga Gabriela e meu primo Alysson estávamos andando no fim da cidade onde tem muitas árvores, procurando um ninho de corujas que na semana passada tínhamos visto. Eu, muito chata, resolvi jogar uma garrafa lá dentro. Na outra semana, quando voltamos no local, a garrafa ainda estava lá. Nos saímos rindo. Bem perto dali tinha uma casa abandonada. Nós entramos pela porta dos fundos e vimos uma camisa e uma boneca com muitas agulhas no rosto. Ficamos muito assustados com aquela cena, saímos e fomos para a porta da frente. Lá havia um papel escrito bem assim: "Não transforme a casa do seu vizinho em um verdadeiro lixão. Reflita....". Então, eu e Lívia pra tentarmos abrir a porta nos jogamos e gritamos de lá de dentro: "ENTRA!!! Saímos correndo feito foguete. Foi aí que ao virar a rua, as cadelas da vizinha estavam soltas, duas pitbulls chamadas DIANA E MENININHA. Elas sairão correndo atrás de nós e na virada da rua um caminhão atropelou o Alysson. Eu e Gabi fomos arrastadas pelas Pitbulls e levadas para o hospital. Tivemos ferimentos profundos. No enterro do Alysson tinha uma pessoa muito estranha de chapéu. Eu cheguei perto e vi que era uma misteriosa boneca dizendo assim: "Vocês quase foram mas esperem para ver o que tem por vir... Desde então ninguém mais entra na casa."Lenda elaborada pelos alunos da turma 501 do Colégio de Aplicação Criativo.



A Loira do Banheiro

Cuidado, nunca aperte a descarga por três vezes e nem chute o vaso sanitário com força, pois pode ter uma loira a sua espera, pronta para te atacar. Para a Loira do Banheiro aparecer bastava simplesmente realizar esse ritual para que a horripilante, fantasmagórica e sangrenta aparecesse.Lenda urbana que surgiu dentro dos banheiros das escolas municipais nos anos 80 foi motivo para que muitas crianças e adolescentes não fossem ao banheiro em horário de aula sozinhas. Diziam que era uma professora, que dava aulas nas escolas das periferias que se apaixonou por um aluno e seu maridinho, nada satisfeito, tomou uma atitude um pouquinho exagerada, enforcou e esfaqueou sua esposa, (opa! Quero dizer sua ex-esposa, mortinha da silva). Era alta cabelos louros compridos, usava uma saia a qual deixava a mostra um belo par de pernas compridas e finas e um casaco longo. Quando estava de costas, bastava virar para ser sebo nas canelas, e salvem-se quem puder, pois um rostinho sangrento cheio de algodão e o corpo todo esfaqueado, ninguém resiste não é ?Nos anos 80, em horário de aula, todas as crianças inventavam uma dorzinha de barriga, um xixizinho de última hora, sempre era de esperar que alguém pedisse…__ Fessora posso ir ao banheiro? E a professora respondia.__ Sim mais volte logo para não perder a matéria. Como era bom os anos 80, os alunos se reuniam para discutir o time de basquete, namoricos de crianças, comer seu lanche escondido, para não ter de dividir com o amiguinho, e principalmente matar aulas, era bom mesmo os anos 80, até que a Loira do Banheiro surge para disputar o espaço, mas felizmente quem ganha somos nós estudantes, crianças e adolescentes. Mas quem não gosta dos fantásticos contos do bicho papão, a mão preta, o homem do saco que leva criancinhas, heim? Afinal, quem não teve infância?ALESSANDRA FERNANDES

Receitas Folclóricas

Pão de Queijo

INGREDIENTES:
4 copos (americanos) de polvilho doce (500g)
1 colher de (sopa) fondor maggi ou sal à gosto
2 copos de (americano) de leite (300ml)
1 copo (americano) de óleo (150 ml)
2 ovos grandes ou 3 pequenos
4 copos (americano) de queijo minas meia cura ralado
óleo para untar Veja a tabela de conversão de medidas. (gramas para xícaras, colheres, etc.)

30min -5 porções
MODO DE PREPARO:
Colocar o polvilho em uma tigela grande. Á parte, aquecer o fondor, o leite e o óleo.
Quando ferver, escaldar o polvilho com essa mistura, mexer muito bem para desfazer pelotinhas.
Deixar esfriar. Acrescentar os ovos um a um, alternando com o queijo e sovando bem após cada adição.
Untar as mãos com óleo, se necessário.
Enrolar bolinhos de 2 (cm) de diâmetro e colocá-los em uma assadeira untada.
Levar ao forno médio (180º), pré-quecido.
Assar até ficarem douradinhos.

Arroz Doce

Ingredientes :
1 xícara (chá) de arroz
1 lata de leite condensado
canela em pó, para decorar Como fazer :
Misture o arroz e um litro e meio de água fria em uma panela grande e leve ao fogo até ferver, abaixe o fogo e deixe até que fique cozido.
Junte o leite condensado, mexa bem e retire do fogo.
Sirva polvilhado com canela.
Dicas: Querendo um sabor especial, junte um vidro de leite de coco e duas gemas desmanchadas em um pouco de leite (após acrescentar o Leite Moça).
Se desejar sirva o arroz doce com calda de vinho ou calda de chocolate.
Varie esta preparação, acrescentando na hora de servir, uma xícara (chá) de passas, sem sementes.Ou Pelo microondas :
Em um recipiente refratário com bordas altas, coloque o arroz e três xícaras (chá) de água, deixe semitampado e cozinhe por cerca de 15 minutos, potência alta.
Acrescente o Leite Moça e deixe por cerca de mais 2 minutos, potência alta.
Retire e deixe por cerca de 5 minutos, em tempo de espera.
Polvilhe a canela em pó e leve para gelar.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Brincadeiras Folclóricas

BARRA-MANTEIGA

Brincar é bom, então chame sua turma para participar dessa brincadeira!

Vocês podem brincar de "barra-manteiga" em um quintal, uma praça ou o pátio da escola. O espaço precisa ser dividido em três partes conforme o desenho acima.

As crianças devem ser divididas em duas equipes, sendo que uma equipe fica de frente para a outra. Os participantes de cada equipe ficam um ao lado do outro e com a palma de uma das mãos virada para cima.

As equipes ficam posicionadas nos campos 1 e 3 e o campo 2 é o espaço para correr.

A brincadeira começa quando um participante vai até a equipe adversária e bate com uma mão na mão de um dos participantes da outra equipe. A criança que bateu sai correndo para a sua equipe enquanto é perseguida pelo adversário. Caso o que bateu seja pego passa a jogar na outra equipe.

Vence o time que pegar todos os adversários.

CABRA CEGA

Brincadeira que consiste em vendar uma criança que passará a perseguir outros amiguinhos que participam da brincadeira, para colocá-la em seu lugar.

Essa brincadeira veio na bagagem dos portugueses e espanhóis, mas já era um jogo muito popular entre as crianças da Roma Imperial. Na Espanha e América espanhola chamam-a La Gallina Ciega (Dias Geniales o Lúdricos, Diálogo VI).

O jogo se inicia por perguntas e respostas entre uma criança e a cabra-cega: Em Portugal diz-se:

“Cabra-cega, donde vens?
De Vizela (ou de Castela)
Que trazes na cesta?
Pão e canela.
Dás-me dela?
Não, que é para mim e para minha velha.
Zigue-tanela!”

Diz a criança que está ao lado, fingindo dar um beliscão na cabra-cega.
(Augusto C. Pires de Lima, Jogos e Canções Infantis, 54, segunda edição, Porto, 1943).

No Brasil:

Cabra-Cega, de onde você veio?
im lá do moinho.
O que você trouxe?
Um saco de farinha.
Me dá um pouquinho?
Não


Em Sergipe, Clodomir Silva (Minha Terra, 8-9, Rio de Janeiro, 1926) informou:

“Cabra-cega, não me nega; Donde Vem?
Do sertão!
Trais oro, prata ou requeijão?
Trago oro.
Pois rode como besouro.”

CARNIÇA


Consiste num alinhamento de crianças, em rápido deslocamento, uma-a-uma, pulando sobre as costas dos companheiros parados, curvados, apoiando as mãos nas coxas. Pulada a última carniça, o jogador corre e pára adiante, esperando que os demais saltem sobre ele. É sempre revesado.

PASSA, PASSARÁS

Escolher dois participantes para serem “ouro” e “prata”, respectivamente. Nenhum dos outros participantes poderá saber quem é “ouro” ou “prata”.

“Ouro” e “prata” ficam diante um do outro, de mãos dadas, formando um arco – a “ponte”. Os outros jogadores marcham, passando sob a “ponte” cantando:

“Passarás, não passarás

Algum deles há de ficar,

Se não for o da frente,

Será o de trás.”

Na palavra “trás”, “ouro e prata” abaixam os braços e aprisionam o último da fila, a quem devem fazer a seguinte pergunta:

“Que prefere, ouro ou prata?” Conforme a resposta, o participante se coloca atrás de “ouro” ou de “prata”. A resposta deve ser dada em voz baixa, para que os outros do grupo não percebam quem é “ouro” e quem é “prata”. Novamente a ponte é levantada e o grupo recomeça a cantar, enquanto passa sob o arco.

Depois que todos forem aprisionados, formam duas filas, encabeçadas pó “ouro e prata”, que ficam de mãos dadas. Os demais jogadores, com os braços em torno da cintura do companheiro da frente, formam duas cadeias, inicia-se então a luta: cada grupo tenta obrigar o outro a transpor uma linha riscada entre “ouro e prata”. O grupo que conseguir é o vencedor.

PASSAR ANEL

Sentados numa roda o grupo tira a sorte para ver quem vai passar o anel. Todos devem unir as palmas das mãos e erguê-las na sua frente. Quem ganhou na sorte deve segurar o anel entre as palmas das mãos e passar as suas mãos pelas mãos dos componentes do grupo deixando o anel nas mãos de alguém que ele escolher, mas deve continuar fazendo de conta que continua passando o anel até o último do grupo.

Ao final pergunta a um dos participantes onde está o anel? Se este acertar ele será o próximo a passar o anel. Se errar, quem recebeu o anel é que passará, começando novamente a brincadeira.

BRINQUEDO DE ESCONDER

Uma criança encosta-se a um muro de olhos fechados; as demais vão dando-lhe uma palmada dizendo:

Maria Macundê

Bate no ....

E vai-te escondê.

Cada qual procura esconder-se da melhor maneira e do esconderijo grita:

-"Já!". E a Mria Macundê sai a procura de suas companheiras. À primeira encontrada ela diz:

-"Estica tica" e essa a substitui.

JOGO DO SOLDADO

- Brilha, brilha, meu soldado
Na porta do capitão...
- Como posso eu brilhar
Se ainda me falta o coração?

(Cada um dos jogadores dá uma peça do uniforme: boné, espada, etc. Aquele que não der nada apanha um bolo com a pá de farinha.)

JOGO DO FRADE

Bento, que Bento? - Frade!

Na boca do forno. - Forno!

Fazer um bolo. - Bolo.

Fazer o que seu mestre manda?

Faço, sim senhor!

Ir buscar...(qualquer coisa que se mande...). O último a chegar apanha um bolo.


Parlendas

As parlendas são rimas infantis para fazer as pessoas rirem. Muitas crianças brincam em rodas cantando músicas . Vou contar algumas para vocês :Um, dois, feijão com arroz. Três, quatro, feijão no prato. Cinco, seis, chegou minha vez. Sete, oito, comer biscoito. Nove, dez, comer pastéis.Serra, serra, serrador! Serra o papo do vovô! Quantas tábuas já serrou? Uma delas diz um número e as duas, sem soltarem as mãos, dão um giro completo com os braços, num movimento gracioso. Repetem os giros até completar o número dito por uma das crianças.Um elefante amola muita gente...Dois elefantes... amolam, amolam muita gente...Três elefantes... amolam, amolam, amolam muita gente...Quatro elefantes amolam, amolam, amolam, amolam muito mais...(continua)

Eu sou pequena, da perna grossa, vestido curto, papai não gosta.

Por detrás daquele morro, passa boi, passa boiada, também passa moreninha, de cabelo cacheado.

Tropeiro fala de burro, vaqueiro fala de boi, jovem fala de namorada, velho fala que foi.

Era uma bruxa à meia-noite, em um castelo mal-assombrado com uma faca na mão, passando manteiga no pão.

Homem com homem, mulher com mulher, faca sem ponta, galinha sem pé.

Vá à …Já fui e já voltei! Burro que nem você, nunca encontrei.

Aparecida come casca de ferida, amanhecida!

Coco pelado, caiu no melado, quebrou uma perna, ficou aleijado.

Quem cochicha, o rabo espicha, come pão com lagartixa.

Rei, capitão, soldado, ladrão. Moça bonita, do meu coração.

Dedo mindinho, seu vizinho, pai de todos, fura bolo, mata piolho.

Batatinha quando nasce se esparrama pelo chão. Menininha quando dorme põe a mão no coração.

Chuva e sol, casamento de espanhol. Sol e chuva, casamento de viúva.

Meio dia, panela no fogo, barriga vazia. Macaco torrado, que vem da Bahia, fazendo careta, pra dona Sofia.

Papagaio louro, do bico dourado, leva essa cartinha, pro meu namorado. Se tiver dormindo, bate na porta, se tiver acordado, deixe o recado.

Entrou pela perna do pato, saiu pela perna do pinto. O rei mandou dizer que quem quiser que conte cinco.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Brinquedos folclóricos

Beyblade da roça é uma versão do peão, com suporte para girá-lo. Traz desenhos variados e alegres que se modificam quando em movimento.

A escada de Jacó quando manipulado, se transforma em diferentes figuras, que podem produzir vários sons, ritimos ou movimentos.

O Galinheiro
realiza um movimento pendular que estimula a experimentar força, rítmo e velocidade. Brincando com a gravidade as galinhas ciscam sequencialmente.

O Sapinho é um brinquedo de tração, a criança puxa e o movimento da madeira faz com que o sapo 'rebole' e 'coache'.